domingo, 17 de junho de 2012

QUADRANTE X - todas as edições - número 11

Olá.
Chegando quase ao final da série sobre todas as edições da revista Quadrante X, hoje trazendo o número 11.

QUADRANTE X no. 11
Lançada em maio de 2011.
Outra edição cujo “parto” foi complicado. A idéia original do grupo era lançar a edição 11 em outubro de 2010 – ou antes – quando teria eleições para presidente e Copa do Mundo. Entretanto, problemas operacionais adiaram o lançamento da edição para maio de 2011, na já tradicional Feira do Livro de Santa Maria, quando os motivos norteadores da edição já haviam passado. Mesmo assim, o tema foi lançado: política e politicagem. Estávamos ainda ressentidos com os escândalos políticos do governo Lula – e estamos ressentidos até hoje, pois insistimos ainda em pegar no pés dos políticos através dos cartuns. E a presente edição tem número de páginas maior – 48, sem contar capa. E com uma experiência inédita, idealizada pelo nosso novo faz-tudo Marcel Ibaldo: histórias interligadas. No caso, os heróis da Quadrante numa aventura comum, histórias separadas ligadas por um motivo comum, vocês entenderam, né? No caso, a missão era deter um bando de políticos corruptos e seu plano de idiotizar a população brasileira através da TV. E um dos políticos era um dos inimigos dos Super Anões, que apareceu na história de estréia. Mas vamos por partes: começando com seções tradicionais, Quadrinhos em Ação (texto dos Marcéis Ibaldo e Jacques), Traçando Todas, Nona Arte (com nova diagramação, por Antônio Mello) e Macroscópio da História (por Alexander Rossatto). Os quadrinhos começam com as tais histórias interligadas, todas escritas por Marcel Ibaldo: inicialmente, o prólogo, com arte do goiano Walington “Pulga” Lima; a seguir, quem começa a missão (e morre de novo na tentativa) é o Putzman (arte de Guiga e Ibaldo); quem assume a seguir a missão são os Super Anões (arte de Rafael Grasel e dos Marcéis, Ibaldo e Jacques); e concluindo, quem “salva” o dia é o Chicken-Man (arte de Ibaldo e Elton Keller). É aquela coisa: se a lei não pune os corruptos, chame os super-heróis! A edição segue com Marcel Jacques, em Dicas para um Político Filho da (...), onde o malucão Lenis (criação do Jacques) dá dicas de como um corrupto pode esconder de forma segura seu dinheirinho desviado; em seguida, outra estréia – e compensando uma ausência sentida: o herói Abysmo, o coletor de almas, por Milton Soares, na aventura Circumstantia (Abysmo deveria ter estreado na QX10, mas por problemas fora do controle do autor, a história de estréia saiu nesse número); a seguir, outro retorno: Bício traz de volta o Super-Tramposo, tentando a reeleição; saindo da política, os Marcéis, Ibaldo (roteiro e arte) e Jacques (arte-final) fazem um retrato do curso onde o primeiro é formado em A Arquivologia em 7 Semestres (o curso de Arquivologia da UFSM patrocina a edição); a seguir, outro artista faz sua estréia nas páginas da Quadrante: Felipe “Novato”, com Despolítica, seu comentário irônico sobre os tempos modernos; seguindo ainda com a seção Galeria do Leitor (alguns talentos apresentados prometem muito); e, encerrando, os Marcéis trazem Cid Legal: Na Linha da Cidadania, trazendo o personagem criado para o Programa Municipal de Educação Fiscal de Santa Maria (que auxilia no patrocínio da edição) trazendo dicas de cidadania. Ah: uma nova seção também faz sua estréia – O Melhor do Humor em Quadrinhos! – trazendo lançamentos de alguns colegas desenhistas colaboradores do Núcleo – os destaques são os quadrinhos do paulista Marcio Baraldi (o criador dos personagens Roko-Loko e Adrina-Lina) e do porto-alegrense Rafael Corrêa (criador do personagem Artur, o Arteiro), ambos colaboradores da maior exposição de cartuns que o Quadrinhos S. A. já promoveu, a Expo Rock, promovida em 2010. A capa mais uma vez é de Ibaldo, junto com Bício e Jacques. É isso aí.

(Texto originalmente publicado em http://estudiorafelipe.blogspot.com.br/, com alterações).
Na próxima e última postagem da série, o número 12 (o número mais recente, com resenha completa).
Até mais!

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